terça-feira, 26 de maio de 2009

Por aí... em algum lugar...

Esperança... pra mim? doce incerteza de se ESPERAR algo que não existe, em sonhos, sem significado algum...
O título? ah tah! vamos começar...
Um anjo, alucinado por uma linda rosa que encontrara, em suas andanças por aí, sentou-se ao seu lado na beira da estrada, esperando que em seu tempo ela desabrochasse...
Ali com o passar dos dias, ele imóvel ficava, e perdido entre as nuvens repousadas lá no alto, perdia-se em imagens, criadas por sua magia... com seus fixos olhos firmados em cada pétala daquela rosa... seu nome? (rs) FELICIDADE...
Talvez o seu pensamento, não esteja tão distante do seu... sim! VOCÊ que agora lê, esta postagem, esteja assentado ao lado de sua rosa, imaginando que ela está em algum lugar por aí... ou mesmo a esperar que um dia ela que está na frente de seus olhos desabroche...
Essa lenda é pra você...
Por aí em algum lugar, dedilho meu violão, sem razão, sem motivo, pra criar melodia que no fim se volve em perfeita canção... meu SILÊNCIO!
Em algum lugar deleito meus versos, perdido sem sentido, a procura do ENCONTRAR... uma razão que me leve a NUNCA parar de procurar... procurar uma razão que não me obrigue a ERRAR...

Em algum lugar, me vejo refletido no mágico espelho, mostrando-me em cristais de sonhos, que a felicidade e o amor moram além até dele mesmo...
Por aí... Em algum lugar, minha felicidade de braços abertos me espera pra me mostrar aonde está o infinito...
Por aí em algum lugar, ando de MEIAS BRANCAS pelo chão sujo, antes de cair no sono, me entupindo de sorvete  e desejando que o mundo SE EXPLODA em um milhão de pedacinhos, de sonhos, para que tudo comece de novo, DO JEITO CERTO... será que esse seria o desejo de Deus? Não, ele ama muito sua criação para vê-la começar do zero mais uma vez... talvez seu filho tivesse que morrer de novo por essa sociedade, que franco sou ao dizer... NÃO MERECEMOS NO PASSADO, E NÃO MERECERÍAMOS HOJE...
Em algum lugar, longe de mim , sinto aos poucos meu coração bater dentro de você MEU outro EU...
Em algum lugar, nosso Deus criou você, enquanto pensava em mim...
Em algum lugar, DESPREZO a razão, belas palavras, talvez mais do que quero mesmo pra mim... ESSE LUGAR É AQUI, aonde exatamente estou...
Por aí em algum lugar, desejo um beijo, que me faça voar com os pés no chão, um abraço que me aperte até parar de respirar, para então encontrar A VIDA!.. ESSE LUGAR É DO SEU LADO...
Por aí em algum lugar, desenhos os sons do prazer que tenho ao ver-te cruzar por mais de uma vez o meu caminho...
Por aí em algum lugar, só quero sorrir, sem ter medo de chorar... sim! viver, sem medo algum de morrer, de novo e de novo... (como quase todo mundo faz a cada dia)...
Por aí em algum lugar você existe por minha causa... sabe como eu sei? por que AQUI neste lugar, EXISTO por você...
OS dias então beijaram a face daquele anjo, e ele contemplara, a Rara felicidade desabrochar..
ele não a sufocou com cuidados, também não impediu que o seu CRIADOR, a preparasse para ele à seu TEMPO...
Era necessário, permitir que a chuva lhe tocasse, que o sol a judiasse um pouco, que o vento levasse algumas de suas folhas... afinal era esse o crescimento, e fortaleza dada por Deus.
Com sua sabedoria, e perplexo por ver tão bela imagem, o anjo abrira suas asas, e delicadamente partiu...
Por que ele não levara sua rosa? Simples... se ele a tirasse do chão, ELA CERTAMENTE MORRERIA... (Rs)
Engraçado pensarmos que este lugar tão distante estava tão próximo a ele...
O nosso criador criara esta rosa para cuidadosamente repousar sobre as mãos de poucos que se inclinam a sua vontade... e nele descansam.
Aonde está a sua rosa agora? Deus a entregou nas suas mãos? não deixou-a na estrada quando passou, não é mesmo?
O fato é que para cada mortal Deus criara apenas UMA única rosa, por mais que você volte NUNCA poderá encontrá-la de novo... pois facilmente ela morre...
NÃO PERCA seu tempo, tentando impedi- la de crescer, pois seus cuidados CERTAMENTE A MATARÃO, e nunca a tire do solo aonde ela foi colocada por Deus...
pode-se estar a perguntar-se por que não leva-la comigo quando desabrochar? rs (TOLO limitado mortal)
Quando a felicidade, que Vem de Deus desabrochar, sua magia estará viva nela para sempre, por onde quer que você for, ela estará dentro de você e NÃO SOMENTE nas suas mãos!



quarta-feira, 13 de maio de 2009

A única borboleta... (luto)


Sim... infelizmente por um momento, breve momento, Vi a mais bela das criações divinas, voar livre. Desculpe se não me referi, mas se tratava de uma borboleta de transparentes asas.
Vou dizer-lhe o que aconteceu...
Era uma vez um panapaná, lá haviam as mais belas borboletas que a mente humana JAMAIS, com toda sua sabedoria conseguiria pintar.
Voavam livres, adornavam a vida.
Um grupo de colecionadores, observadores, disputavam entre si, pra granjear a mais cobiçada delas, sim! Me refiro a uma borboleta de transparentes asas, rara, única de imensurável valor.
Todos a queriam, mas ela se preservava de uma forma tentadora...
Certa deixa cansou de voar. Pois bem, pensou que seria cuidada por algum deles, então pousou...
Abrindo suas lindas asas se entregou, confiando mais uma vez que o certo caminho, e o melhor, seria de fato escolher, o que seu coração falou...
Um dos colecionadores a tomou, e representando seu troféu de singular maneira, prometera a todos que ali estavam que cuidaria dela, e lhe daria a tão sonhada liberdade...
Em seus domínios, o colecionador, a colocou sobre um pedestal, envolta por uma redoma de vidro... Ali ele a alimentara, e a protegera, mas sempre que queria voar a redoma a impedia, fazendo assim, com que se acostumasse de uma triste forma a aceitar seu destino... (afinal era a sua escolha, entrementes ele cuidara dela, e isso bastava).
Ninguem podia se aproximar da redoma, e pouco a pouco privando-se de sua liberdade, a bela borboleta sentira-se só...(mas ainda assim era o melhor, pois tinha sido sua escolha...)
Viajando por aí, encontrei-a ali presa... de asas abertas não me comparava a ternura e beleza que aquele pequeno ser, obra de arte divina, possuía..
Tirei a redoma, e coloquei-a em minhas mãos, ela não queria voar... ou não conseguia..
Deus! ela tinha asas tão lindas e não conseguia usá-las... quem faria isso a ela, que justificaria como cuidado? ou pior, amor?
Sim, parte de meu ser coloquei nela, pra que tivesse forças pra voar... ela reagiu e pouco a pouco moveu uma asa de cada vez...
Então... voou...
Por breves e eternos momentos ela voou ali, acima de mim... que esplêndida visão, alegria contida e indisível... me emocionei...
Sim, ela livre estava, de longe sua magia superava em anos-luz a minha própria...
Lentamente tirei meus pés do chão, e juntamente à ela, lado-a-lado, juntos voamos, brincamos, rimos...
Então pra minha surpresa, o colecionador apareceu, segurando a redoma acenou a borboleta...
Pouco a pouco ela pousou, e ali naquela redoma por vontade própria se entregou a aprisionar-se...
De ira me possuí, questionando ao colecionador desabafei: "Mortal insano, por que a privas de voar?". ele respodeu-me: "ela é minha! eu a peguei, eu cuido dela, a protejo de seres como você". e pra minha supresa finalizou; "eu a AMO, e isso vem do criador".
O desejo de destruir aquele mortal, não foi maior do que a tristeza de ver a bela borboleta de transparentes asas rendida a sua escolha.
"Amor?" perguntei; "Se você não estivesse cuidando dela o criador estaria. Se não estivesse alimentando, o criador alimentaria. Se não estivesse protegendo, De certo o seu criador a protegeria melhor do que vocÊ!". Avançando a passos lentos aquele tolo mortal conlcuí: "vejo vocês, motais a tempos vomitando um amor divino que só é real em seus desejos. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com levianidade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não se dá com a injustiça, mas se folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, Tudo espera, tudo suporta".
Descontrolei-me, e literalmente iria destruir aquele Tolo limitado.
Mas ao notar, que a borboleta conseguira sair de sua redoma pousando no ombro do colecionador... percebi que aquela tinha sido a sua escolha... Virei-lhes as costas. Pelo mesmo lugar que entrei, eu também saí...
Hoje ao presenciar essa triste cena não vejo por que Deus daria asas a uma borboleta, e logo depois uma "redoma" que a impedisse de voar...
Por que as criaturas dele, obras de suas mãos permitem-se serem tratados como objetos, por mortais, quando nem mesmo o próprio criador os trata assim?
Será que basta somente ser, cuidado, alimentado, protegido?
Que raio de amor é esse? platônico, na qual se entregam os mortais?
Um dia quando encontrar, se encontrar de fato alguém que mereça viver o amor verdadeiro que vem de Deus, a ensinarei a voar muito mais alto do que suas escolhas...
Evidente, escolha de alguém que enxerga coisas que ninguém mais Vê, pois se De fato for esse tipo de amor que ELE Quer que vivemos, na qual somos impedidos de sermos livres...
NUNCA VOU QUERER APRENDER AMAR... pois um dia ELE morreu para que Fossemos todos LIVRES.
Por fim , não o escrevo para que muitos lêem, certamente para um ou quem sabe dois, mas minha inspiração se esgotou ao ver o imprudente tratamento que Dão ao dom mais belo que o Criador poderia entregar aos mortais... me refiro a ASAS... entro de luto, sem defininição...
Enfim foi assim que me senti ao ver VOCÊ borboleta de transparentes asas à voar...


terça-feira, 12 de maio de 2009

A princesa e o Anjo. (à vocÊ)

Contar-lhes-ei uma lenda, claro, conto de fadas surreal, pois hoje é IMPOSSÍVEL aconteçer algo assim... irrealizável fantasia, que se talhou por si só nos destinos dos personagens em questão...

Um anjo solitário, que guardava em si marcas de um árduo caminho trilhado ao longo de sua existência.
Não muito amistoso, misterioso, privado do muito que outros, alguns outros, que como ele sentiam... Axiomamente, um tipo certo de Anjo errado.
Fora escolhido, para guardar uma garota, uma linda princesa.
Que vivia entre a própria fantasia que alimentara, entre detridos da realidade que a sufocavam, que delineavam este limitado e triste mundo em que vivia, mas que que se chocavam com seu imaginário mundo de casinha de bonecas, estrelas falantes, borboletas noturnas, flores dançantes e tudo o que fazia uma criança feliz...
Uma bela noite quando a linda princesa, estava a se questionar sobre a evidente crueldade que o mundo a tratara, recebeu uma visita.
Era seu anjo da guarda, que estava atrasado em entrar na vida daquela sonhadora menina.
O céu se trasbordava de venturas, havia de fato uma festa ali.
Finalmente há o encontro. havia uma bela apreensão, ao misto de receio de ambas as partes, e acredito fielmente, que os dois personagens pensavam o mesmo... "QUE LINDO".
o Anjo conduzira a sonhadora e desacreditada menina a sentar-se, com ele num pano, como um piquiniqui.
Sem dizer uma única palavra, o transviado mensageiro, fizera a princesa deliciar-se de sorrisos.
Deleita, ela, suas palavras de tristeza, no coração daquele atrasado anjinho de asas quebradas. que atentamente ouvira cada palavra daquele singelo murmúrio expresso pela bela princesa...
Viajante entre as estrelas, quase foi relatado por elas, as estrelas, a princesa que dedicava parte do seu tempo pra ouvir os segredos que elas lhe contavam.
A magia daquela encanto, exalou de ambos... Lindas músicas, eram perceptivas somente aos dois... Tudo ali, naquele instante pertencia somente à eles. Até mesmo o mundo deixou de existir ante aquele manto estrelado que os cobria, sem nuvens, que decidiram ocultar-se para permitir que aquela noite fosse perfeita... Somente a timidez os impedia de dançar, embalados na brisa, que de uma doce forma os cercavam.
O momento faz pulsar algo que a muito não sentia o anjo bater. Se tratava de seu coração... ao sentir, achara justo entregá-lo à sua missão, para que cuidasse dele, afinal ela quem o despertara de um profundo sono.
Ela o toma com muito cuidado e carinho, privando-se ainda de expressar a inefável felicidade que sentia.
O anjo ergue-se do chão, com um profundo brilho nos olhos.
Com sua mão toca o céu, e para si toma a estrela mais bela, batizando-a com o nome daquela princesa, a mesma presenteia com a bela estrela..
A noite de maravilhosos presentes ainda não havia acabado...
Tirado do Amago dos sonhos daquela garota, o anjo cria-lhe uma rara borboleta colorida, que põe em suas mãos, ali confortavel descanso, imóvel a borboleta ficou.
Como último presente, o anjo deu-lhe a rosa mais bela que havia em seu jardim, então quebrando o silencio a curiosa princesa indaga-lhe: "Por que é tão facil tornar essa mágica noite tão especial?"
Sorrindo suavemente o anjo respondeu: "Porque a principal magia que faz dessa noite especial já foi feita há tempos... Você".
Então, constrangendo a princesa com um profundo olhar, cria-se uma promessa eterna composta pelo anjo: "Prometo-te jamais realizar teus sonhos novamente". curiosa, e ao mesmo tempo espantada, a princesa sentira-se murchar.
Conclui o anjo: "Prometo-te fazer da tua realidade, um sonho".
houve silencio, ambos não conseguiriam expressar em palavras o desejo mútuo de um ilógico encontro representado pelo deleite nos braços um do outro.
Por algum motivo contiveram-se, talvez um dia de fato expressado seja aquele desejo. Sabe lá.
(rs) Como compositor dessa lenda, digo-lhes que de forma alguma se conteria o anjo, se a princesa avancase-lhe ao pescoço para agradecer-lhe...
Não importava se aquele momento, representasse, encontro, saudade, paixão, ódio... sinto que nem mesmo a mais sábia explicação mortal definiria aquele sentimento não-humano sentido por ambos.
Por fim, o misterioso anjo sem nome deixou-lhe escapar um segredo: "Fez-me romper, uma mesquinha lei dos Mortais"... ao ser indagado pela garota, desviou-lhe a atenção a uma infame falastriçe que fugia longe de ser a verdade... talvez a princesa também, tenha fingido ao acreditar no que ouvira.
Se indentificavam de um jeito tão profundo, partilhavam um mesmo mundo mágico, limitado aos dois... sem pecado, sem restrições ou limitações, tudo ali era puro.
O mundo que a doce princesa alimentara dentro de si, por anos, de fato existia... sem perceber, já estava a voar à longe nos braços de seu anjo... Era tudo real, mas nada normal...(rs)
A partir dali ele a protegeria com sua prórpria vida...

Talvez você esteja perguntando-se; "este conto é uma ficção? romance? um drama?".
Bom... somente os dois personagens em questão pordem te responder... mas francamente longe da lógica humana, não me importa.
Privo-me de explicações...
mas afirmo-te que não se sentiriam mais sozinhos, o alado viajante ou a doce princesa, pois tinham algo que nenhum outro ser poderia ter... o desejo de que aquele momento não tivesse mais um inevitável fim...

Antes mesmo que o anjo desaparecesse nos céus com sua lindas asas abertas, a doce princesa, correndo-lhe dizia: "Obrigado"!

Como já disse em linhas iniciais... só foi um conto de fadas, uma lenda...
Talvez se acreditarmos com todas as forças do nosso coração, aconteça algo parecido, mas não igual conosco...
Se de fato os dois personagens existirem, em algum lugar das nossas fantasias, eles tem hoje algo que os difere de todos os outros seres, fazendo com que sejam perceptíveis a todos...
e o que possuem é representado com perfeição na imagem abaixo...
e você? acredita em magia? (rs)


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Astronauta...

Quando eu decolei... decolei o coração

E senti um herói... um herói que precisava
Encontrar um motivo pra crer
Ir embora é o certo e seguir
A órbita...

Eu sou um astronauta
Viajando pelo espaço
Sinto falta da minha casa
Quero voltar, voltar no tempo

Acertei bem no alvo... bem no alvo errado
E errei o caminho... fui parar em outro lugar
Encontrei um motivo pra crer
Ir embora é o certo e seguir
Mas o tempo me fez perceber
Que a saudade de casa é pra sempre
Pra sempre...

Eu sou um astronauta
Viajando pelo espaço
Sinto falta da minha casa
Quero voltar, voltar no tempo

Eu procuro nas estrelas
Coordenadas pra voltar
Com certeza alguma delas
Vai me guiar pelos momentos
Fazer voltar, voltar no tempo.

Quero voltar!
Vai me guiar pelos momentos

(2ois)

É incrível, as vezes, nessa mistura de sentimentos, momentos (indecisos momentos) nos setimos, como parte de outro lugar... qualquer lugar, menos esse em que de fato estamos... ou deveríamos estar...
Quem nunca quis sumir Atire a primeira pedra, mas por favor se atirar acerte no alvo e me deixe por um instante inconsciente (rs).
Amar o que nem existe.. será que é loucura?
Se esforçar para tentar ser feliz (isso sim é loucura!)
Entre a felicidade e a loucura existe uma Tênue e sensível linha que as separa...
Enxergar cores, em paisagens monocromáticas...(rs)
Ouvir a opinião das estrelas...(rs2)
Voar pelo tempo com os pés no chão... (rs3)
Amar o que não existe... (=/)

Prefiro ser louco mesmo, de que adianta ter razão e ela trazer a solidão?
Sei que as estrelas vão me guiar, afinal, são guiadas por um ser MUITO maior do que elas...
OS momentos me levam pra onde querem.
MEus sonhos me dizem o que preciso saber.
Se o amor existe, com certeza vai além da imagen refletida no espelho...
Muiito além do nosso olhar.
Perdão se dessa vez deixei o dicionário de lado
pra usar expressões (no mínimo) comuns...
Mas decidi, por um tempo, ficar por aqui...
é... Por algum tempo vou guardar minhas asas no meu baú de indagações e esconder a chave...
Quando o vento soprar de novo... torno-me por mais uma vez um astronauta, e lanço-me ao perdido espaço a procura do lugar certo.


Fernando Pessoa

Viajar! Perder países!
(trecho)
"Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de Ter um fim.
E a ânsia de o conseguir".

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Simplesmente você... [cont.]

Insensatez, doce amargura de se ter momentos de um amor, vivendo entre cinzas, arco-íris e Esplendor...
Entre as juras de satisfazer o Ego mortal...
Ao encontrar-te, descobri entre o breu uma bela constelação...
Só conheci de fato os céus pelos olhos teus, meu véu de contemplação...
Por esse inefável sentimento, transponho até mesmo as mesquinhas leis dos mortais...
Pelo que sinto agora, vou dentre a redenção e o explendor, só para que vivas dentro de mim.
Coisa pequenina, centelha divina és a luz da minha vida, pedra de alquimia...

Simplesmente você

Teus olhos, porto seguro de todos os cais
A mais bela das obras de artes viventes entre os meros mortais
Suspiros entre a sanidade e a loucura
Silencioso provérbio, és doença e Cura
Delírio real, és belo anjo de proteção
És fraqueva, Devaneio e Razão
Quem dera ser o único viajante no espaço teu
Resumir-te-ei com uma expressão "EU"
Dentre todos os jardins és a única rosa que não posso ter...
Não mais procuro um sentido...
Pois Encontrei tudo o que preciso...
Simplesmente você, brilho do meu sorriso.


(Melquisedeque dos Santos Mesquita)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Simplesmente você...

VoCê, é algo assim, é tudo pra mim é mais que sonhava...
Você, é mais que pensei, bem mais que esperei, mais que sonhava...


"A verdadeira serenidade não é ausência de paixão, mas a paixão contida, ímpeto domado". (Georges Duhamel).

Me corrompes de delírios... me consome de alucinações, em breves momentos se esvai tudo que sonhei pra nós dois...
És princesa e bruxa...
És vontade e decepção...
És vitoria e ruína...
És sonho e pesadelo...
Tudo o que sempre sonhei
mas algo que nunca mereci...
Me pergunto ás vezes, se tens medo de altura... pois se não, vista suas asas, vamos fugir para outro lugar, mesmo que por um segundo, pra longe de tudo... Á se soubesses o que sinto ao mirar-te.
Aonde quer que eu vá, vou te levar pra sempre, guardada no único lugar, aonde ninguem mais conseguirá entrar...
Tudo fica lindo, ao ver-te a sorrir... por hora basta contemplar tua beleza, pois se tirasse-a do jardim, certamente morreria...

Última Estrela


Última estrela a desaparecer antes do dia,
Pouso no teu trêmulo azular branco os meus olhos calmos,
E vejo-te independentemente de mim;
Alegre pelo critério (?) que tenho em Poder ver-te
Sem "estado de alma" nenhum, sonho ver-te.
A tua beleza para mim está em existires
A tua grandeza está em existires inteiramente fora de mim

Alberto caeiro-Fernando pessoa

Penso, me vejo ao seu lado num segundo... me indentifico com você de um jeito tão profundo... Tudo tão real, mas nada normal.


Minha Existencia...



Não há motivo algum que me leve a diligenciar belos discursos sobre a vida.
É veraz o fato que ela se esvai pouco a pouco de mim, sempre que procuro refutações que me elucidem a mesma.
Entre murmúrios, cais e devaneios, me encontro perdido no exato lugar onde sempre tentei atinar-me...
Me desprendo a apegos, pois na garupa de minha Kansas 150cc (rakelly), só cabe mais uma personagem.
Limito -me a ter que expressar-me a alguns, e não o faço para proteger-me de mágoas, mas para manter quem me quer bem sem resvalos nos meus ressentimentos...
Vejo-me quase sempre, perdido em viagens pelo firmamento, contemplando a cor do céu, o tom das nuvens, o brilho das estrelas... longe! distante do muito que aprendo aos poucos admirar.
Amo e acredito no cara la de cima, mas as vezes também acredito no cara aqui em baixo.
Me agrado em ouvir o a melodia que vem do vento, e em perceber que as flores ao ouví-las livremente dançam...

A cor preta, não mostra impureza, não apresenta fraquezas é por si só dona de si mesma, por isso gosto dela.
Enfim, deixo este espaço para loucos, que aprenderam a ver magia, onde a maioria dos mortais não vÊ..

Eu
(Fernando pessoa)
SOU LOUCO e tenho por memória
Uma longínqua e infiel lembrança
De qualquer dita transitória
Que sonhei ter quando criança.

Depois, malograda trajetória
Do meu destino sem esperança,
Perdi, na névoa da noite inglória,
O saber e o ousar da aliança.

Só guardo como um anel pobre
Que a todo herdeiro só faz rico
Um frio perdido que me cobre

Como um céu dossel de mendigo,
Na curva inútil em que fico
Da estrada certa que não sigo.



Johann Wolfgang von Goethe "Avida é a infancia da nossa imortalidade".